RELATÓRIO E PARECER

 

DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE INTERNO

 

 

 

 

 

 

 

Na qualidade de responsável pelo órgão de Controle Interno do Município de Dona Francisca, apresento o Relatório e Parecer sobre as contas do Poder Executivo, relativos ao exercício de 2014, em conformidade com o previsto no art. 74 da Constituição Federal, artigo 59 da Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000 e, nos termos do disposto no art. 113, inciso I, letra “b” da Resolução n.º 544, de 21 de julho de 2000 e legislações posteriores.

 

1.        Destaca-se, inicialmente que o órgão de controle interno do Município foi instituído pela Lei Municipal n.º 707/2001, de 18 de setembro de 2001, alterada pela Lei Municipal nº 934/2006, de 07 de dezembro de 2006; sendo que em 25 de março de 2014, através da Lei Municipal nº 1.422/2014, houve nova alteração da legislação pertinente ao Controle Interno, revogando as legislações anteriores. Os membros do Controle Interno foram designados, nos termos da nova legislação (Lei Municipal nº 1.422/2014), através da Portaria nº 056/2014, de 22 de abril de 2014.

 

2.        Com relação as atividades desenvolvidas pelo Departamento, reporte-se as informações contidas no Relatório de Atividades Desenvolvidas durante o exercício de 2014, em anexo.

 

3.        Ressalta-se que a correção de alguns procedimentos, que foram sugeridos pelo Departamento de Controle Interno estão sendo encaminhados para o aperfeiçoamento dos métodos de trabalho em busca de atuação balizada sempre pelos princípios que regem a Administração Pública (CF, art. 37).

 

4.         Em análise da execução do orçamento, verificamos o atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, cujos objetivos não foram atingidos na sua totalidade em razão da aplicação de um maior aporte financeiro a alguns programas previstos na LDO, principalmente relativos a área da saúde.

 

5.        No que respeita ao atendimento dos limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar, cabem as seguintes considerações:

 

 

a)  OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Não foram realizadas operações de crédito em 2014 pelo Município de Dona Francisca.

 

b)    OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA (ARO):

        Não foram realizadas operações de crédito por antecipação da receita orçamentária em 2014 pelo Município de Dona Francisca.

 

 

c)    RESTOS A PAGAR:

                                                     Quanto aos restos a pagar, verificou-se que o balancete da despesa emitido em 31/12/2014 revela que o total de empenhos liquidados a pagar relativos às Unidades Gestoras da Prefeitura Municipal e RPPS foi de R$ 666.826,17 (seiscentos e sessenta e seis mil, oitocentos e vinte e seis reais e dezessete centavos), que, acrescido dos restos a pagar processados de outros exercícios, no valor de R$ 91.380,00 (noventa e um mil, trezentos e oitenta reais), totaliza R$ 758.206,17 (setecentos e cinqüenta e oito mil, duzentos e seis reais e dezessete centavos). Verificou-se, também, que o Município possui empenhos a liquidar no valor de R$ 505.498,56 (quinhentos e cinco mil, quatrocentos e noventa e oito reais e cinqüenta e seis centavos), que acrescido dos restos a pagar não processados de outros exercícios, no valor de R$ 63.397,55 (sessenta e três mil, trezentos e noventa e sete reais e cinqüenta e cinco centavos), totaliza R$ 568.896,11 (quinhentos e sessenta e oito mil, oitocentos e noventa e seis centavos e onze centavos). Considerando o exposto, os Restos a Pagar do Município, transferidos para o próximo exercício, totaliza a importância de R$ 1.327.102,28 (um milhão, trezentos e vinte e sete mil, cento e dois reais e vinte e oito centavos). Confrontando-se tais empenhos com as disponibilidades de caixa verificada em 31/12/2014, respeitando as fontes de recursos correspondentes, temos o seguinte quadro:

 

RECURSOS DISPONÍVEIS X RESTOS A PAGAR EM 31/12/2014

RECURSO

Disponibilidade

31/12/2014

Restos a Pagar em 31/12/2014

SALDO

0001 – Recurso Livre  

 61.602,69

232.084,59

- 170.481,90

0020 – MDE           

39.310,30

20.187,53

19.122,77

0031 – FUNDEB

184.908,78

45.642,27

139.266,51

0040 – ASPS

58.962,37

212.013,10

- 153.050,73

0050 – RPPS

7.473.072,24

1.574,64

7.471.497,60

1001 – FUMASS

131.511,95

0,00

131.511,95

1002 – Fundo do Meio Ambiente

20.967,33

0,00

20.967,33

1010 – Fundo da Criança e Adolescente

552,24

0,00

552,24

1030 – Alienação de Bens – ASPS

5.012,94

0,00

5.012,94

1040 – Alienação de Bens – MDE

41.339,39

0,00

41.339,39

1060 – CIP – Iluminação Pública

5.380,96

1.298,54

4.082,42

1070 – Multa de Trânsito

1.060,03

0,00

1.060,03

1090 – Bolsa Família – IGD

165,70

0,00

165,70

1110 – Alienação de Bens Imóveis

284.460,27

0,00

284.460,27

2100 – PNAE – Merenda Escolar

3.825,11

2.876,50

948,61

2220 – Conv. PRODES –Equipamentos

7.219,52

0,00

7.219,52

2230 – Conv. Prodesa – Máq. Rodov.

5.738,87

0,00

5.738,87

2300 – Conv. PRODESA – Veículo

3.750,00

0,00

3.750,00

2350 –  Conv. Ministério Cidades

116.324,91

115.109,67

1.215,24

2360 – PNAC – Mer. Escolar Creche

445,44

0,00

445,44

2370 – PNATE – Transp. Escolar

6.300,84

379,00

5.921,84

2420 – Conv. Ministério do Esporte

1.450,68

0,00

1.450,68

2450 – PNAP – Merenda Pré-Escola

727,45

623,00

104,45

2480 – PNAE – EJA/Ensino Médio

1.072,69

588,10

484,59

2570 – FNAS – PAIF

12.556,95

6.659,00

5.897,95

2580 – PNAE – Ensino Médio

1.065,73

0,00

1.065,73

2600 – FNDE – Aquisição Veiculo

6.484,87

0,00

6.484,87

2620 – Conv. M.Turismo – Centro Afro

233.529,07

233.529,07

0,00

2630 – FNDE – PAR

1.584,81

0,00

1.584,81

2650 – IGD-SUAS

200,19

0,00

200,19

2660 – PNAE – Mais Educação Fund

5.879,34

0,00

5.879,34

2680 – FNDE – Prog. Apoio Creches

21.926,86

0,00

21.926,86

2690 – PNAE – Atend. Educ. Especial

328,08

165,00

163,08

2710 – FNDE – Brasil Carinhoso

35.435,61

0,00

35.435,61

3060 – Salário Educação

101.930,29

0,00

101.930,29

3090 – Convenio Transporte Escolar

22.406,82

3.342,56

19.064,26

3210 – CIDE 

495,94

0,00

495,94

3340 – Conv. Secretaria da Agricultura

1.066,46

0,00

1.066,46

3410 – Rec. SERI – Sit. Emergência

227,29

0,00

227,29

3490 – FMAS – Passe Livre

15.266,09

15.185,50

80,59

3500 – Leite Gaúcho

44.344,48

0,00

44.344,48

4011 – Incentivo Atenção Básica

11.109,76

7.095,00

4.014,76

4050 – Farmácia Básica

2.875,01

0,00

2.875,01

4051 – Diabetes Mellitus

1.149,89

0,00

1.149,89

4090 – Incentivo PSF

52.031,88

30.000,00

22.031,88

4110 – Saúde Bucal

10.000,00

8.000,00

2.000,00

4160 – PIM – Primeira Infância Melhor

42.000,00

28.000,00

14.000,00

4170 – Programa SAMU – Estadual

32.541,35

32.541,35

0,00

4190 – Epidemiologia e Vacinações

57,00

0,00

57,00

4230 – Apoio a Rede Hospitalar

459,90

0,00

459,90

4278 – FES – C.P – Equipamento Hosp

7.183,66

0,00

7.183,66

4292 – FES Ambulância

7.639,35

0,00

7.639,35

4306 – FES – Reforma Hospital

658,52

0,00

658,52

4510 – PAB Fixo

8.033,71

7.760,67

273,04

4520 – PAB PSF – Saúde da Família

19.130,00

19.130,00

0,00

4521 – PAB PMAQ – Acesso e Qualid

19.089,97

6.400,20

12.689,77

4530 – PAB PACS – Agente Saúde

8.336,00

8.112,00

224,00

4540 – Saúde Bucal

4.460,00

4.460,00

0,00

4590 – Teto Financeiro (SIA/SUS)

7,64

0,00

7,64

4620 – SAMU – Federal

13.141,37

3.981,71

9.159,66

4710 – Teto Financeiro (Vig.Sanit/Epid)

14.171,92

10,00

14.161,92

4730 – Campanha de Vacinação

266,22

0,00

266,22

4770 – Farmácia Básica Fixa

7.200,89

3.009,79

4.191,10

4780 – Farmácia Básica Variável

30,87

0,00

30,87

4911 – Informação/Inform. Em Saúde

106,14

0,00

106,14

4929 – Conv. M. Saúde – Academia

80.088,79

80.088,79

0,00

4996 – Programa Qualificação UBS

197.254,70

197.254,70

0,00

TOTAIS

9.498.916,12

1.327.102,28

8.171.813,84

 

Analisando-se o quadro acima, verifica-se a suficiência financeira para cobertura de empenhos inscritos em restos a pagar em quase todos recursos vinculados, tendo ocorrido insuficiência financeira para cobertura de empenhos em restos a pagar somente nos recursos vinculados relativos a 0001 – Recurso Livre, no valor de R$ 170.481,90 (cento e setenta mil, quatrocentos e oitenta e um reais e noventa centavos) e 0040 – ASPS, no valor de R$ 153.050,73 (cento e cinqüenta e três mil, cinqüenta reais e setenta e três centavos). Alguns dos valores das disponibilidades constantes da tabela acima foram ajustados, levando em consideração os créditos a receber do governo federal e governo estadual, bem assim os valores pertencentes a terceiros (consignações). Cabe ressaltar que no ano de 2014 os Municípios sofreram, novamente, perdas consideráveis em relação ao repasse do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, em decorrência da redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, sendo que deverá ser levado em consideração na análise das contas do Poder Executivo Municipal.

 

6. No tocante à despesa total com pessoal, de que tratam os arts. 18 a 23 da Lei Complementar n.º 101/2000, cabem as seguintes considerações:

 

DESPESAS COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO

Receita Corrente Líquida (RCL)

R$  11.230.272,61

Despesas com Pessoal Computáveis nos últimos 12 meses

R$    5.673.795,95 =  50,52% s/ RCL

Limite de alerta cfe art. 59, § 1º, II da LRF

R$    5.457.912,48 =  48,60% s/ RCL

Limite prudencial cfe art. 22, § único da LRF

R$    5.761.129,84 =  51,30% s/ RCL

Limite legal cfe art. 20, III, “b” da LRF

R$    6.064.347,20 =  54,00% s/ RCL

 

Verifica-se que o limite de despesa com pessoal no exercício de 2014, calculado de acordo com a metodologia do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, está entre o Limite de Alerta e Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000.

7. A dívida consolidada líquida do município apresentou a seguinte posição em 31 de dezembro de 2014, a qual atende ao disposto na Resolução n.º 43/2001 do Senado Federal.

 

DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA

Receita Corrente Líquida RCL

R$  11.230.272,61

Dívida Consolidada

           509.618,66

(-) Disponibilidades de Caixa (exceto do RPPS)

           699.807,91

(-) Aplicações Financeiras (exceto do RPPS)

                      0,00

(-) Demais disponibilidades financeiras (exceto do RPPS)

                      0,00

(-) Haveres Financeiros (exceto RPPS)

           942.824,09    

(+) Obrigações financeiras (exceto do RPPS)

           764.901,14  

(=) Dívida Consolidada Líquida

         (368.112,20)

Limite de emissão de alerta cfe art. 59, § 1º, III da LRF

       12.128.694,41             = 108,00%

Limite legal cfe art. 3º, II da Resolução 40/2001

      13.476.327,13             = 120,00%

 

                                                      8. No exercício de 2014 , no que tange a recursos provenientes de alienação de bens, o Município arrecadou a importância de R$ 473.000,00 (quatrocentos e setenta e três mil reais) e obteve rendimentos de aplicação financeira na importância de R$ 5.812,60 (cinco mil, oitocentos e doze reais e sessenta centavos). Considerando o disposto no Artigo 44 da Lei Complementar 101/2000, o Município aplicou os recursos provenientes da receita resultante de alienação de ativos, no valor de R$ 148.000,00 (cento e quarenta e oito mil reais). O Município transferiu para o exercício de 2015 a importância de 330.812,60 (trezentos e trinta mil, oitocentos e doze reais e sessenta centavos), conforme resumo abaixo:

 

Saldo do Exercício Anterior

0,00

(+) Receita da Alienação de Bens em 2014 e rendimentos

478.812,60

(-) Aplicação em Despesas de Capital - Investimentos

148.000,00

(=) Saldo transferido para o exercício seguinte

330.812,60

 

 

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

 

9. Em análise mais detalhada das operações financeiras e orçamentárias realizadas pela Contadoria no exercício de 2014, observamos, em relação ao disposto no Capítulo II, do Título IX da Lei Federal n.º 4.320/64, que todas foram escrituradas em conformidade com as normas aí previstas e com observância dos princípios fundamentais de contabilidade, aplicáveis à espécie, pois:

 

a)    A despesa orçamentária conteve-se no limite dos créditos votados e em nenhum momento, durante a execução, excedeu o montante autorizado, sendo autorizados os seguintes créditos:

DESPESA FIXADA                                                 R$     14.463.634,92

CRÉDITOS SUPLEMENTARES                                         R$       2.974.732,55

 (-) REDUÇÕES/RESEVA DE CONTINGÊNCIA               R$      (2.764.771,57)

CRÉDITOS ESPECIAIS ABERTOS NO EXERCÍCIO        R$          705.533,02

TOTAL DESPESA AUTORIZADA                                   R$     15.379.128,92

 

 

Estes créditos adicionais autorizados são provenientes da utilização dos seguintes recursos:

Superávit Financeiro

493.843,99

Excesso de Arrecadação

421.650,01

Anulação de Dotações

2.764.771,57

TOTAL

3.680.265,57

 

b)   Os gastos efetuados guardaram conformidade com a classificação funcional-programática da Lei Federal n.º 4.320/64 e Portarias Ministeriais.

 

c)    Houve correção quanto à classificação econômica da despesa (Anexo 01 da Lei Federal n.º 4.320/64 e Portarias Ministeriais).

 

d)   Ficou caracterizada a observância das fases da despesa estabelecidas nos arts. 60, 63 e 64 da Lei Federal n.º 4.320/64.

e)    As Notas de Empenho e Ordens de Pagamento estão acompanhadas de documentação comprobatória hábil (notas fiscais, recibos, faturas, conhecimento, etc.), nos termos da legislação vigente.

 

f)     Com relação a adiantamentos de numerários, constatamos que o Município não promoveu nenhum adiantamento durante o exercício de 2014.

 

g)    Os bens móveis e imóveis adquiridos ou alienados no curso do exercício foram contabilizados nas contas patrimoniais respectivas.

h)    Houve controles contábeis mensais das entradas, saídas e do saldo dos materiais estocados em almoxarifado.

 

i)      Foi realizado inventário dos bens patrimoniais, sendo que as informações constantes do sistema patrimonial conferem com os registros contábeis e são suficientes para demonstrar a posição do Patrimônio do Município.

 

j)     No controle contábil das operações financeiras extra-orçamentárias, nenhuma irregularidade foi constatada, com exceção de que algumas retenções relativas a contribuições previdenciárias sobre serviços prestados por terceiros em exercícios anteriores não foram recolhidas.

 

k)   Analisando-se os créditos adicionais abertos no exercício, observa-se a existência de autorização legal para a abertura, bem como a existência dos recursos indicados para a sua cobertura, conforme o prescrito no art. 43 da Lei 4.320/64, no exercício de 2014.

 

DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS:

 

10. Analisando-se os principais demonstrativos financeiros que compõem o Balanço Geral do Município, especificamente o Balanço Financeiro (anexo 13), Balanço Patrimonial (anexo 14) e a Demonstração das Variações Patrimoniais (anexo 15), verificou-se o atendimento das normas legais vigentes, mediante a aplicação dos seguintes testes de consistência e relação de saldo contábil.

 

a)    Balanço Financeiro: verificou-se a consistência das informações, comparando-se os dados constantes no demonstrativo com os saldos do balancete de verificação contábil de 31/12/2014, mediante a aplicação do seguinte teste:

SALDO DAS DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO                          

7.749.706,91

RECEITA ORÇAMENTÁRIA REALIZADA                                    

14.481.777,56

TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS RECEBIDAS

453.343,52

RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA

2.480.377,85

SOMA

25.165.205,84

 

Menos (-):

 

DESPESA ORÇAMENTÁRIA REALIZADA (EMPENHADA)                                  

13.698.151,29

TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS CONCEDIDAS

453.343,52

DESPESA EXTRA ORÇAMENTÁRIA

2.270.251,03

SOMA 

16.421.745,84

 

Igual (=)

 

SALDO DAS DISPONIBILIDADES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

8.743.460,00

 

 

b)   Demonstração das Variações Patrimoniais: a consistência da apuração do resultado do exercício foi verificada mediante a extração dos seguintes dados do balancete de verificação contábil de 31/12/2014.

Variações Patrimoniais Aumentativas

17.784.723,70

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

628.294,06

Contribuições

866.309,71

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos

40.805,25

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras

894.176,08

Transferências e Delegações Recebidas

14.374.506,36

Valorização e Ganhos com Ativos

744.212,62

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

236.419,62

(-) Variações Patrimoniais Diminutivas

 (-)         14.323.753,29

Pessoal e Encargos

6.719.227,72

Benefícios Previdenciários e Assistenciais

754.025,88

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo

4.409.529,47

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras

56.566,15

Transferências e Delegações Concedidas

2.280.957,89

Desvalorização e Perda de Ativos

180.869,08

Tributárias

112.140,55

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

- 189.563,45

(=) Resultado do Exercício (superávit)

(=)           3.460.970,41

 

O  resultado encontrado coincide com aquele constante do Demonstrativo das Variações Patrimoniais (anexo 15), demonstrando a consistência das informações contábeis.

 

c) Balanço Patrimonial: para fins de verificação da consistência das informações constantes do demonstrativo (anexo 14) foi aplicado o seguinte teste de revelação de saldo contábil:

 

Saldo Patrimonial do Exercício Anterior

17.067.238,39

(+) Resultado do exercício apurado conforme demonstração das variações patrimoniais

 

3.460.970,41

(-) Ajuste de Exercícios Anteriores

(-) 90.878,91

(=) Saldo Patrimonial do Exercício Atual (31/12/2014)

20.437.329,89

 

 

Tal informação coincide com o Saldo Patrimonial constante do Balanço Patrimonial, demonstrando a consistência das informações.

 

PARECER

 

 

Diante do exposto, o Sistema de Controle Interno é de Parecer que as Metas previstas no Plano Plurianual, priorizadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Programas do Governo Municipal elencados na Lei Orçamentária do Exercício 2014, foram adequadamente cumpridas, ressalvando alguns projetos/atividades que no decorrer do exercício foram considerados irrelevantes face aos demais projetos/atividades executados.

 

De outra parte, no que se refere à legalidade dos atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, salvo melhor juízo, foi ela observada. Quanto à eficácia, da gestão, os resultados obtidos foram os previstos nas leis orçamentárias com proveito para a coletividade atendida.

 

Em relação à aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, nota-se que o Município concedeu subvenções sociais, mediante convênio a entidades, visando a diferentes objetivos, os quais foram alcançados, observando-se que houve a devida prestação de contas dos recursos repassados.

É o relatório e parecer.

 

Dona Francisca, aos 25 de março de 2015.

 

Airton Lorenzoni

Coordenador do Departamento

de Controle Interno